E te conhecendo viajei, fiz desenhos no ar da imaginação. Passeei pela tua presença e no desenho coloquei teu perfume e tuas cores com a nitidez do presente, do próximo. E nos acordes das melodias em que me fez viajar desenhei todos os sentimentos que senti, como que pela primeira vez, com o entusiasmo de uma primeira vez, marquei e reforcei que eram vivos.
E te admirando continuei, já nada era tão novo mas tudo ainda tinha seu encanto de estreia. Ainda admirava o sentimento que causava retocar o sentimento que desenhei.
E te conheci. Quanto tempo faz? Muito talvez, não importa. Importa é que hoje, quando tocam a melodia que me faz caminhar pelos meus desenhos, caminhei apenas por lembranças. Ouvi notas decoradas com desenhos amarelados de um sentimento longínquo. O perfume já estava distante na memória.
3 comentários:
Ah, sim, bravo!
Um ímpar relato sobre a memória!
Meus parabéns!
Ricardo, o cometário acima é meu. desculpe por isso.
Passe no contrafluxo e veja algo que escrevi sobre a memória também. Me senti inspirado em postá-lo depois de te ler.
Ah... tudo bem...
Vou lá ler...
E muito obrigado!
=)
Postar um comentário